Na minha empresa está no ar uma campanha para que todos os colaboradores escrevam uma História de Superação. As cinco melhores ganharão prêmio.
Li algumas delas, e estranhei o que as Pessoas entendem por Superação.
A grande maioria conta passagens de suas vidas que enfrentaram uma doença, uma deficiência, a perda de alguém muito querido. Não entendo essas situações como superação. É claro que são difíceis, que precisa de muito esforço, dedicação e coragem para enfrentar, mas também são situações que serão superadas de uma forma ou de outra.
Existem situações que não temos escolhas. A força da vida é maior do que nossas vontades, aliás, se pudéssemos não passaríamos por aquilo. E não temos alternativa a não ser ir em frente.
Superação para mim é aquela situação que eu quero que aconteça, que eu vou atrás, que faço por onde, um aprendizado novo, um sonho a realizar, um vício a enfrentar, uma vontade a conquistar.
Querer aprender uma nova língua, e ter muita dificuldade, mas insistir, dominar os limites, estudar muito, treinar outro tanto, e conseguir chegar ao final do curso e saber falar o idioma que escolhi.
Apesar das barreiras, conseguir fazer todos os exames e tratamentos terríveis e conseguir ter o filho tão esperado e sonhado. Fazer a viagem dos sonhos, comprar a casa, concluir a faculdade, arranjar aquele emprego. Nossa! São tantas Superações na vida, no dia a dia, que não caberia aqui...
Encarar as vontades não tão nobres e supera-las, não deixar que elas nos domine. Conseguir parar de fumar, de falar da vida dos outros, de ser pessimista. Conseguir se aceitar, se perdoar, se acreditar. Olhar para o espelho e encontrar todos os nossos Talentos e nossos pontos a melhorar.
A Verdadeira Superação é aquela que a gente amanhece e anoitece pensando nela, cuidando de cada detalhe, enfrentando cada recaída, não desanimando nunca, porque valorizamos aquilo, tem um objetivo, quer chegar lá, quer poder olhar pra trás e dizer, eu consegui.
Em alguns momentos quase desisti, mas consegui. Hoje sou melhor, não só pela conquista, mas principalmente pelo Caminho, por cada passo, por ter tido coragem de enfrentar minhas sombras e minha Luz.
Por ter um ideal, e o ter perseguido.
Porque no final e a cabo, eu me Superei.
Deise Fernandes.
Porque um Blog? Por ser acessível a todos, a meu ledor de telas, que é a tecnologia que uso por ser deficiente visual, por ser rápido e simples. Que nome? Um nome que pudesse identificar um lugar onde eu possa falar, dialogar e refletir sobre minhas experiências. O nome que escolhi foi TODOS OLHARES. Olhar para tudo, para o que vivenciamos e que vale a pena compartilhar, olhares sobre o passado, presente e futuro. Assim nasce TODOS OS OLHARES. Deise Fernandes
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ser Criança
Ministro aula na Faculdade de Psicologia, na Anhanguera Educacional, e outro dia uma de minhas alunas me disse que nos primórdios dos tratamentos Terapêuticos, não existia “ Psicologia Infantil”, que todas as crianças eram tratadas como Adultos Pequenos. Hoje, continua ela, depois de algum tempo de vida e de estudos em psicologia, entendo que na verdade, existia um grande equívoco naquela época, não são as Crianças que são Adultos pequenos, mas são os Adultos que são Crianças Grandes.
Achei muito interessante esse comentário, porque é exatamente o que penso. No fundo somos Crianças Crescidas, temos as mesmas necessidades de carinho, atenção, cuidados do que quando éramos crianças. Temos as mesmas curiosidades, vontade de conhecer, explorar, inventar, da mesma forma quando eramos crianças.
Nenhum de nós sente a idade que temos. Nos assustamos quando lembramos de quantos anos já vivemos, a grande maioria de nós, não sentiu os anos passar, a idade chegar.
Ainda temos muita energia, vontade de brincar com os fatos da vida, rimos do que nos acontece, fazemos piadas de quase tudo, mesmo de situações das mais pesadas, no fundo não levamos nada muito a sério.
Temos medos, que se tivermos coragem de assumir, vamos reconhecer que são infantis. Medo do escuro, medo de fantasma, medo do gerente, medo da chuva, de vento forte, de perder entes queridos.
Temos ações e reações da criança que fomos. Quem é pai ou mãe sabe do que eu estou falando. Quantas vezes reconhecemos em nossos filhos adultos as ações que tinham com 2 ou 3 anos de idade.
Talvez o único alerta que temos do tempo são as limitações físicas. Em definitivo, não temos a mesma flexibilidade, a mesma energia física de uma criança, mas mentalmente falando, somos muito mais produtivos, porque temos mais experiência, vivencia, e autonomia para realizar nossos Sonhos, nossas vontades.
Feliz dia da Criança para todos nós.
Deise Fernandes.
Achei muito interessante esse comentário, porque é exatamente o que penso. No fundo somos Crianças Crescidas, temos as mesmas necessidades de carinho, atenção, cuidados do que quando éramos crianças. Temos as mesmas curiosidades, vontade de conhecer, explorar, inventar, da mesma forma quando eramos crianças.
Nenhum de nós sente a idade que temos. Nos assustamos quando lembramos de quantos anos já vivemos, a grande maioria de nós, não sentiu os anos passar, a idade chegar.
Ainda temos muita energia, vontade de brincar com os fatos da vida, rimos do que nos acontece, fazemos piadas de quase tudo, mesmo de situações das mais pesadas, no fundo não levamos nada muito a sério.
Temos medos, que se tivermos coragem de assumir, vamos reconhecer que são infantis. Medo do escuro, medo de fantasma, medo do gerente, medo da chuva, de vento forte, de perder entes queridos.
Temos ações e reações da criança que fomos. Quem é pai ou mãe sabe do que eu estou falando. Quantas vezes reconhecemos em nossos filhos adultos as ações que tinham com 2 ou 3 anos de idade.
Talvez o único alerta que temos do tempo são as limitações físicas. Em definitivo, não temos a mesma flexibilidade, a mesma energia física de uma criança, mas mentalmente falando, somos muito mais produtivos, porque temos mais experiência, vivencia, e autonomia para realizar nossos Sonhos, nossas vontades.
Feliz dia da Criança para todos nós.
Deise Fernandes.
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