Ontem comecei a ler um livro que promete ser uma leitura muito interessante: AMANHÃ É OUTRO DIA autor JOHANNES MARIO SIMMEL. Fala de 7 pessoas que se esconderam em um abrigo subterrâneo durante um ataque aéreo na cidade de Viena em março de 1945.
Pelo que já li, dá para perceber que o livro vai girar em torno das relações entre as pessoas em situações limites, mas o livro me inspirou a pensar sobre Guerras.
Nesse e em outros livros que falam de Guerras, e em filmes, (nunca tive oportunidade de conversar com pessoas que tenham vindo de uma Guerra) percebo que ninguém quer, ninguém gosta, que só existem sofrimentos, sacrifícios, destruição, desperdícios de vidas de jovens. Nenhum de nós em sã consciência quer a Guerra, mas desde que se tem notícias da História da Humanidade, existem as Guerras, os conflitos por Poder, território ou mesmo os Políticos.
Fico muito intrigada com a incoerência que temos entre pensamento e ação, querer e fazer, Acreditar e por em prática. Existe uma distância enorme entre não gostar de Guerras e acabar convivendo com elas, e pior, as Guerras atuais, a gente nem se importa mais, são tantas e a tantos anos que já fazem parte, e pouco ou nada fazemos para mudar esse estado de coisas.
O pior é que não é só com Guerras, até porque no Brasil nunca tivemos, o que de certa forma explica a nossa indiferença, porém, temos situações de guerras debaixo de nosso nariz, e também somos indiferentes a elas.
A situação da violência, da fome, da desigualdade social, do consumo sem limites, da Educação de baixa qualidade, da exploração da natureza, da quantidade enorme de crianças que morrem antes de 1 ano de idade, pelo vício das drogas que, apesar de não admitirmos está cada dia mais incontrolável, com a depressão que a ciência não consegue encontrar a saída, e com tantas outras Guerras particulares ou coletivas, que nós Humanidade não conseguimos superar.
O contrário de Guerra é PAZ, e até hoje não conseguimos a PAZ que tanto queremos e precisamos.
Talvez, a solução comece em encontrarmos a Paz dentro de nós, e só então conseguiremos conquistar a PAZ em todos os ambientes que fazemos parte, na família, comunidade, estado, o País, e quem sabe poderemos contribuir com o Planeta.
Mas certamente teremos de transformar nossa PAZ interior em atitudes, ações, prática real, em vontade e Fazer, para que de fato possamos transformar.
Apenas a consciência passiva não nos levará a nada, aliás, como acontece até hoje.
Deise Fernandes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário