Quem foi que falou que quando aposentamos temos tempo de sobra?
Que sentimos solidão, isolamento e até temos tendência a depressão?
Comigo não está acontecendo nada disso. Desde 01 de novembro, portanto, há exatos 30 dias, estou aposentada, e, sinceramente ainda não fiz nem a metade das coisas que gostaria, que tinha planejado para fazer assim que me aposentasse!
A Vida Familiar, as rotinas da casa, as demandas que aparecem todos os dias sem nenhum planejamento, estão me ocupando de um tanto, que não consigo me organizar para fazer o que tinha imaginado que faria com minhas 10h livres todos os dias.
A Vida aqui fora da Empresa, não é linear. Não tem horas certas para as reuniões, prazos para a entrega de uma demanda, horário marcado para conversar com alguém. Tudo chega ao mesmo tempo e todas requerem atenção e cuidado para a solução, muitas vezes imediata..
Quem pensar que Aposentadoria é Parar e só fazer o que gosta, como ler, assistir filmes, passear, fazer compras, fazer tricô, está muito enganado. Somos convocados para outras mil coisas, que por ficarmos tanto tempo fora de casa, nem sabíamos que acontecia. Estou descobrindo um outro mundo dentro de minha própria casa.
Com isso tem outras coisas que quero fazer e ainda não consegui nem começar, escrever uma vez por semana aqui no Blog, por exemplo. Algumas já consegui dar andamento e umas poucas já consegui realizar, mas ainda preciso de muito mais tempo para chegar onde planejei enquanto trabalhava.
Alguém pode dizer: só faz 30 dias. Pode ser, mas não acredito nisso. Pode passar 03 meses... 03 anos... 30 anos... A Vida é tão rica, tão Generosa, que certamente terei Grandes Desafios a Superar.
Tudo vai depender de como eu Olhar o que me acontece.
Se eu souber entender, se conseguir ser sensível o suficiente, se tiver Olhar de curiosidade e Encantamento diante da Vida, Receberei um Convite para Aprender e para superar desafios todos os dias.
Deise Fernandes.
Porque um Blog? Por ser acessível a todos, a meu ledor de telas, que é a tecnologia que uso por ser deficiente visual, por ser rápido e simples. Que nome? Um nome que pudesse identificar um lugar onde eu possa falar, dialogar e refletir sobre minhas experiências. O nome que escolhi foi TODOS OLHARES. Olhar para tudo, para o que vivenciamos e que vale a pena compartilhar, olhares sobre o passado, presente e futuro. Assim nasce TODOS OS OLHARES. Deise Fernandes
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência
21 DE SETEMBRO DE 2011
No mesmo dia que entramos na Primavera, no mesmo mês que aqui na CPFL lançamos o Programa de Oportunidades, é também o mesmo mês que comemoramos o dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.
Dia importante e muito significativo para o Movimento de Inclusão, que não se limita apenas as Pessoas com Deficiência, mas trás a reflexão do Respeito e da Valorização do Diferente.
Todo movimento de luta , é Inclusivo, porque trás consigo a Vontade das Pessoas de serem reconhecidas, respeitadas e valorizadas com suas diferenças e dentro de suas realidades.
Todos somos Diferentes, todos em uma certa medida, temos nossas Lutas pela Inclusão. Cada um sabe o quanto seria melhor se de fato tivéssemos Liberdade de sermos nós mesmos.
Todos nós, absolutamente todos, somos ávidos por um mundo onde a liberdade seja real em todos os sentidos.
Liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, liberdade para viver a vida,
liberdade para reivindicar, liberdade para buscar a liberdade.
E foi assim, que em 21 de setembro de 1982 surgiu o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, numa representação
do nascimento de reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições para Todas as Pessoas.
Valorizar a Diversidade, Respeitar as Diferenças é um anseio da sociedade, e uma necessidade, para que possamos ter um Mundo mais Justo, um Brasil mais inclusivo.
Deise Fernandes.
No mesmo dia que entramos na Primavera, no mesmo mês que aqui na CPFL lançamos o Programa de Oportunidades, é também o mesmo mês que comemoramos o dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.
Dia importante e muito significativo para o Movimento de Inclusão, que não se limita apenas as Pessoas com Deficiência, mas trás a reflexão do Respeito e da Valorização do Diferente.
Todo movimento de luta , é Inclusivo, porque trás consigo a Vontade das Pessoas de serem reconhecidas, respeitadas e valorizadas com suas diferenças e dentro de suas realidades.
Todos somos Diferentes, todos em uma certa medida, temos nossas Lutas pela Inclusão. Cada um sabe o quanto seria melhor se de fato tivéssemos Liberdade de sermos nós mesmos.
Todos nós, absolutamente todos, somos ávidos por um mundo onde a liberdade seja real em todos os sentidos.
Liberdade de expressão, liberdade de ir e vir, liberdade para viver a vida,
liberdade para reivindicar, liberdade para buscar a liberdade.
E foi assim, que em 21 de setembro de 1982 surgiu o Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência, numa representação
do nascimento de reivindicações de cidadania e participação plena em igualdade de condições para Todas as Pessoas.
Valorizar a Diversidade, Respeitar as Diferenças é um anseio da sociedade, e uma necessidade, para que possamos ter um Mundo mais Justo, um Brasil mais inclusivo.
Deise Fernandes.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
O QUE FAZER???
Está faltando chuva. O tempo está seco, a TV nos informa que em alguns lugares chega a ter característica de Deserto.
Em outro ponto do País, a Chuva está inundando tudo. Os rios, lagos, bocas de lobos, não estão agüentando a força e quantidade das águas e elas invadem casas, prédios, derrubando muros, árvores, morros, e deixando estragos e destruição por onde passam.
Não é época, pelo menos não era, desses fenômenos. Não sabemos lidar com eles. Não nos preparamos para enfrentar as manifestações da Natureza, ou melhor, em Tempos de rotina, até fazemos algumas coisas para os dias mais difíceis, mas há muito tempo, não estão sendo suficientes. Estamos perdendo o controle. Não conseguimos mais prever, minimizar e muito menos evitar as conseqüências dos nossos desatinos.
Fomos negligentes, somos negligentes.
Fomos descuidados e ainda somos.
Não fomos sensíveis para perceber a hora de parar, de reverter e devolver o que retiramos da Natureza e da Vida.
Estamos com medo. Tentamos nos defender no individual. Querendo acertar, novamente, estamos trilhando caminhos equivocados.
Não sabemos como rever nossos Valores e Crenças.
A Seca nos demonstra o quanto estamos nos ressecando, ressentindo, recuando diante de tantos acontecimentos maiores do que nossa inteligência pode suportar.
A Chuva nos demonstra o quanto estamos carentes de Sentimentos, de fluidez, de leveza, de intensidade em tudo que fazemos.
Mais uma vez, a Natureza tenta nos Ensinar, cabe a nós saber Aprender.
Deise Fernandes
Em outro ponto do País, a Chuva está inundando tudo. Os rios, lagos, bocas de lobos, não estão agüentando a força e quantidade das águas e elas invadem casas, prédios, derrubando muros, árvores, morros, e deixando estragos e destruição por onde passam.
Não é época, pelo menos não era, desses fenômenos. Não sabemos lidar com eles. Não nos preparamos para enfrentar as manifestações da Natureza, ou melhor, em Tempos de rotina, até fazemos algumas coisas para os dias mais difíceis, mas há muito tempo, não estão sendo suficientes. Estamos perdendo o controle. Não conseguimos mais prever, minimizar e muito menos evitar as conseqüências dos nossos desatinos.
Fomos negligentes, somos negligentes.
Fomos descuidados e ainda somos.
Não fomos sensíveis para perceber a hora de parar, de reverter e devolver o que retiramos da Natureza e da Vida.
Estamos com medo. Tentamos nos defender no individual. Querendo acertar, novamente, estamos trilhando caminhos equivocados.
Não sabemos como rever nossos Valores e Crenças.
A Seca nos demonstra o quanto estamos nos ressecando, ressentindo, recuando diante de tantos acontecimentos maiores do que nossa inteligência pode suportar.
A Chuva nos demonstra o quanto estamos carentes de Sentimentos, de fluidez, de leveza, de intensidade em tudo que fazemos.
Mais uma vez, a Natureza tenta nos Ensinar, cabe a nós saber Aprender.
Deise Fernandes
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
EDUCAÇÃO
Comecei a Estudar em 1963, desde então quase não fiquei longe de uma Escola. Gosto imensamente de estudar, de ler, de aprender, de conhecer pessoas, experiências, e o ambiente Escolar trás essa oportunidade.
Toda minha experiência foi em sala de aula, com o professor, os colegas, a hora do recreio, (mais tarde do Intervalo), caderno, livros, lápis, anotações, perguntas ao professor, (muitas vezes morrendo de vergonha) mas sempre em carteiras e prédios Escolares.
Agora estou fazendo uma Pós em EAD, (Educação a Distância) e estou aprendendo outro jeito de Estudar.
Não tem mais sala de aula, nem professor na minha frente, nem mesmo os colegas sentados nas carteiras, mas oportuniza um grande aprendizado.
O curso começou a menos de um mês, mas já me desafiou a navegar em Blogs que falem desse tema, de assistir aulas que os professores filmaram (web aula), já li um monte de textos, apresentações, e aprendi muito! Muitas crenças e mitos que tinha desse jeito diferente de Aprender estão caindo por terra.
E o que mais me chamou atenção é o quanto estou sendo desafiada a me dedicar, pensar, e executar as tarefas.
Na sala de aula é mais fácil, lá o trabalho é do professor, e o aluno tem um papel muito mais pacivo, toda responsabilidade de transmitir o conhecimento, de motivar os alunos, de criar alternativas atraentes para a aula, fica com o professor. Nós alunos sentamos nas cadeiras e Esperamos e nos sentimos no direito de demonstrar nosso aborrecimento com a aula, muitas vezes saindo, conversando, não prestando a mínima atenção.
No EAD estou tendo que encontrar tempo para estudar, ler, refletir, responder os questionários, assistir as aulas. Na verdade estou sendo convidada a assumir a co-responsabilidade do meu Aprendizado.
Essa experiência também está me desafiando a contribuir com a Acessibilidade de Cursos EAD para Deficientes Visuais, o que ainda não é totalmente possível, mas certamente até o final dessa Pós encontraremos caminhos para isso.
Deise Fernandes
Toda minha experiência foi em sala de aula, com o professor, os colegas, a hora do recreio, (mais tarde do Intervalo), caderno, livros, lápis, anotações, perguntas ao professor, (muitas vezes morrendo de vergonha) mas sempre em carteiras e prédios Escolares.
Agora estou fazendo uma Pós em EAD, (Educação a Distância) e estou aprendendo outro jeito de Estudar.
Não tem mais sala de aula, nem professor na minha frente, nem mesmo os colegas sentados nas carteiras, mas oportuniza um grande aprendizado.
O curso começou a menos de um mês, mas já me desafiou a navegar em Blogs que falem desse tema, de assistir aulas que os professores filmaram (web aula), já li um monte de textos, apresentações, e aprendi muito! Muitas crenças e mitos que tinha desse jeito diferente de Aprender estão caindo por terra.
E o que mais me chamou atenção é o quanto estou sendo desafiada a me dedicar, pensar, e executar as tarefas.
Na sala de aula é mais fácil, lá o trabalho é do professor, e o aluno tem um papel muito mais pacivo, toda responsabilidade de transmitir o conhecimento, de motivar os alunos, de criar alternativas atraentes para a aula, fica com o professor. Nós alunos sentamos nas cadeiras e Esperamos e nos sentimos no direito de demonstrar nosso aborrecimento com a aula, muitas vezes saindo, conversando, não prestando a mínima atenção.
No EAD estou tendo que encontrar tempo para estudar, ler, refletir, responder os questionários, assistir as aulas. Na verdade estou sendo convidada a assumir a co-responsabilidade do meu Aprendizado.
Essa experiência também está me desafiando a contribuir com a Acessibilidade de Cursos EAD para Deficientes Visuais, o que ainda não é totalmente possível, mas certamente até o final dessa Pós encontraremos caminhos para isso.
Deise Fernandes
O TEMPO
O Tempo me assusta e intriga. Quis dar um Tempo nos meus textos para o Blog.
Um pouco porque estava com muitas demandas, outro pouco porque estava sentindo obrigação de escrever, e nada fica bem feito quando somos obrigados a fazê-lo.
Mas a idéia era dar um Tempo, pouco tempo. E hoje fui dar uma olhada no Blog, qual não foi minha surpresa quando olhei a data!
Já faz quase um ano!!!! Mas parece que foi ontem?!
Quase consigo lembrar o que pensei na época, com que roupa estava do momento que resolvi dar uma parada, e já se foram dez meses.
O Tempo é rápido e lento, nos ajuda amadurecer e passa sem que percebamos, trás realisações e muitas vezes o perdemos. Ele passa. E a notícia verdadeira e nada fácil, é que nossa Vida passa com ele.
Seja do jeito for, cuidando ou não dele e da nossa Vida, eles passam.
O Leline,cantor, é que sabe das coisas: “mesmo quando o corpo pede um pouco mais de calma. A VIDA não para”
Deise Fernandes
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